https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/b-a-s-e-encontros-e-atravessamentos-entre-corpo-tempo-e-espaco
B A S E
encontros e atravessamentos entre corpo, tempo, espaço
concepção_coordenação_produção Edith
Derdyk
onde: Centro de Pesquisa e Formação_ SESC
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar_Bela Vista - São Paulo
quando: segundas feiras das 19:30 /22hs
dias 15,22,29 fevereiro_07,14,21 março de 2016
inscrições: a partir 10 janeiro portal CPF_SESC
Programação:
15 de
fevereiro _ Edith Derdyk _ Mapa e Território na História da Arte
22 de fevereiro_Marcelo Semiatzh_Evolução humana: o corpo, a caminhada, o
surgimento da consciência
29 de
fevereiro_ Natália Barros _Poesia – movimento bruto
07 de março_
Laerte Sodré Jr_ A descoberta do céu
14
de março_ Rita Mendonça_ Observação da natureza e as formas de vida
21 de março_
Edith Derdyk_Relatos e Interpretações visuais-poéticas de artistas
viajantes ao longo da história, a partir da ótica contemporânea
1. Edith Derdyk_Mapa e Território na História da Arte
Este primeiro encontro será a abertura de um arco extenso de referências históricas que sirvam para instrumentalizar e mapear conceitos, visando o embasamento do ciclo previsto das conversas programadas pelo projeto BASE. Recortando percursos da História da Arte Contemporânea, a partir da ação de um grupo de artistas “situacionistas” que incorporam o ato de caminhar como matéria poética, nos idos da década de 60, iremos introduzir conceitos, movimentos artísticos que problematizem as conexões entre corpo, tempo e espaço, tais como: mapa X território, AS medidas do corpo x tempo X espaço, site specific X non-site, intervenção na paisagem, registro X imagem, Land Art, Land Walk, Arte Conceitual.
2. Marcelo Semiatzh_ Evolução humana, a caminhada e surgimento da consciência.
Neste encontro Marcelo Semiatzh irá abordar o desenvolvimento das caminhadas em distâncias cada vez maiores que teve um papel fundamental na mudança para o bipedalismo, que vem acompanhada do surgimento da dominância da lateralidade, aparecimento da fala e do manuseio de instrumentos. Povos sedentários e povos nômades se formaram e trouxeram diferentes hábitos, culturas e adaptações nos corpos humanos.
3. Natália Barros_ Poesia - movimento bruto
O que movimenta um poema, quando escutado, experimentado?
Segundo Dante o amor é o que move o Sol e os outros astros. A palavra poética gera ação, ritmos, travessias, paisagens. Através da leitura e audição de alguns poemas conversaremos sobre percurso que integra o canto poético à ação interna, o produto interno bruto. O que nos afeta quando a poesia dispara a sua flecha? Qual a tensão desse arco? A ideia é nos colocarmos nessa mira.
4.Laerte Sodré Jr_A descoberta do céu
Neste encontro o astrônomo Laerte Sodré Jr irá abordar a evolução das idéias e os modos de observar o céu: da percepção dos ritmos e regularidades na natureza e no céu, passando pelo modelo ptolomaico - o céu como um mecanismo de relógio- , às revoluções de Copérnico, Galileu e Newton, concluindo com Einstein e os grandes mistérios cosmológicos: a natureza da matéria escura e da energia escura.
5. Rita Mendonça_ Observação da natureza e as formas de vida
Natureza é um desses termos que se não perguntarmos, todos sabem o que é; já se perguntarmos "o que é natureza?" a resposta fica complexa e com muitas versões. Para além das discussões sobre o tema, vamos abordar os processos de observação da natureza. O que acontece quando observamos atentamente um ser vivo? Segundo Goethe, todo fenômeno bem observado desenvolve um nós um novo órgão de percepção. A observação fenomenológica goetheanística dos processos vivos será o ponto de partida de nossa exploração sobre a imensa diversidade de formas de vida, diversidade essa que regula e mantém as condições necessárias para sua permanente renovação.
6. Edith Derdyk_Relatos e Interpretações visuais-poéticas de artistas viajantes
Apresentação de experiências/produções de artistas que, ao longo da História, utilizaram a caminhada como matéria para sua produção: Bushô, Fransz Post, Richard Long, Hamish Fulton, James Turrell, Robert Smithson, Dennis Oppenheim, Michael Heizer, Situacionismo, Robert Morris, bem como apresentar um recorte na produção brasileira - projeto Arte_Cidade, projeto Fronteiras, Nelson Felix, Artur Barrio, Paulo Brucski, Helio Oiticica, 3x3, Marcelo Moscheta e outros, através da apresentação de amplo repertório iconográfico, visando gerar repertório e material investigativo.
A proposição BASE, objetivando a realização de 6 encontros no Centro de Pesquisa e Formação_SESC, parte
do enunciado "caminhada
como prática poética", prática esta que serve como
fundamento para a produção de artistas e coletivos na paisagem contemporânea desde idos
de 60. Pretendemos investigar os atravessamentos entre as noções e experiências
de corpo, tempo, espaço, sob distintos pontos de vista e referências oriundas de vários campos de
conhecimento – Arte, Ciência e Técnica.
A proposição BASE vem da necessidade de oferecer repertório iconográfico e
chaves teóricas/conceituais para futuros
mapeamentos das conexões do corpo com noções de tempo e espaço, conexões estas
que tanto norteiam nossas vidas
cotidianas quanto geram e embasam
produção de conhecimento.
Venho desenvolvendo, ao longo destes
anos, como artista plástica e educadora, oficinas práticas chamadas de BAGAGEM:
caminhada como prática poética. Para saber mais, conferir neste
blog: bagagem-caminhada.blogspot.com.
A partir destas oficinas é que surge a
necessidade de gerar uma
plataforma mais consistente e
abrangente, que possa realmente atingir e sedimentar este “corpo” de
conhecimento em formação.
O ato de caminhar, atravessando espaços - sejam eles públicos,
privados, urbanos,
naturais, rurais, de curta ou longa distância - são
experiências atávicas em nosso percurso civilizatório, presente em todos os
trajetos do desenvolvimento humano.
Estes 6 encontros serão dedicados a
esta investigação, contemplando o arco da história com o intuito de arejar os modos de captar, registrar, se
apropriar, interpretar e ressignificar as fricções entre o corpo e as medidas de tempo e
espaço.
A paisagem
cultural e natural estão em constante transformação física, afetiva e histórica. Se por um lado, ainda, abrigam
algumas referências que apontam
para uma memória coletiva, por outro
lado, apontam para novas e contínuas percepções espaciais e temporais, cujas
configurações físicas, conceituais, estéticas, científicas estruturam outras e
novas relações afetivas e sociais.
Os
encontros se darão através de conversas, leituras, discussão de textos e
apresentação de amplo repertório iconográfico, visando gerar repertório
investigativo que possam ser gerados e
interconectados em distintas áreas de atuação. Para tanto, foram convidados a
participar deste projeto a poeta Natália Barros, o astrônomo
Laerte Sodré Jr, a bióloga Rita Mendonça e o fisioterapeuta Marcelo Semiatzh.
Larte Sodré Jr é astrônomo com doutorado na USP e pós-doutorado em Cambridge (Inglaterra). Trabalha em temas como populações de galáxias, estruturas do universo em grandes escalas, cosmologia observacional. Gosta de usar técnicas de inteligência artificial (machine learning) em seus estudos. Atualmente é o diretor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.
Natália Barros é poeta e cantora. Trabalha com a palavra poética de várias maneiras, publicou um livro: Caligrafias (edital proac 2011), compôs várias canções para o grupo LUNI e para seu trabalho solo, fez entrevistas para a rádio (CCSP) com poetas e artistas, além do programa T42 que apresenta no Portal de literatura CRONÓPIOS.
A dois anos, ao lado de Benjamim Taubkin, faz a curadoria o LANDSCAPES _ improvisos de poesia e música, na Casa do Núcleo.
Marcelo Semiatzh é fisioterapeuta especializado em reeducação postural e no estudo do movimento. Desde 1990, trabalha com o estudo do movimento humano, atendendo em consultório de fisioterapia próprio, onde desenvolve trabalho de posturologia dinâmica, tratamento dos distúrbios músculo esqueléticos. Desenvolve trabalho específico de coordenação motora para reeducação biomecânica do gesto esportivo. É Doutorando em Ciências no Instituto de pela Universidade de São Paulo e co-autor do livro Força Dinâmica postura em movimento.
Rita Mendonça dedica-se a conduzir processos de aprendizagem com a Natureza por meio de cursos, vivências, workshops e atendimentos individuais para públicos interessados em educação para a sustentabilidade, educação ambiental, bem estar, ética e desenvolvimento pessoal. É escritora com diversos artigos e livros sobre Meio Ambiente e Natureza. É professora da Escola Schumacher Brasil, coordenadora no Brasil da Sharing Nature Worldwide e sócia diretora do Instituto Romã. É formada em Ciências Biológicas, Especialista em Planejamento Ambiental, Mestre em Sociologia e estudou fenomenologia goetheana com Alan Kaplan e Craig Holdrege.
Edith
Derdyk tem realizado exposições coletivas e
individuais desde 1981 no Brasil (Museu de Arte Moderna- SP e RJ;
Pinacoteca do Estado de São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil-RJ; Museu de
Arte de São Paulo, Centro Cultural São Paulo, Instituto Tomie Ohtake, entre
outras) e no exterior (México, EUA, Alemanha, Dinamarca, Colômbia, Espanha,
França). Prêmios.Bolsas.Residências:
2014. Edital proac Livro de Artista_2013. Residência_Can Serrat_Espanha;
2012_Prêmio Funarte Artes Visuais; 2007_ Residência_The Banff Centre_Canadá;
2004_Prêmio Revelação Fotografia Porto Seguros;2002_Bolsa Vitae de Artes;
2002_Categoria Tridimensional _APCA; 1999_The Rockefeller Foundation_artista
pesquisadora_Bellagio Center, Itália; 1993_Artista residente_MAC-USP/Vermont
Studio Center_USA; 1990_ Bolsa Fiat_Artes
Visuais. Coleções
Públicas: MAC-USP.
Fundação Padre Anchieta. TV Cultura. São Paulo; Câmara Municipal de Piracicaba;
Museu de Arte de Brasília/MAB; Museu de Arte Moderna de São Paulo/MAM;
Secretaria Municipal da Cultura – Santos; Museu de Arte de Santa Catarina/MASC;
Museu de Arte Moderna da Bahia; Casa das Onze Janelas - Belém/Pará; Pinacoteca
Municipal – Centro Cultural São Paulo; Pinacoteca do Estado de São Paulo;Casa
de Cultura Judaica_Biblioteca José Mindlin.Autora
de livros: Entre ser um e ser mil –
o objeto livro e suas poéticas(organizadora)_Senac;
Disegno.Desenho.Desígnio(antologia)_Senac;
Linhas de Horizonte_Ed.Escuta; Linha de Costura_C/Arte; Formas de
pensar o desenho_Ed.Zouk e O desenho da
figura humana_Ed.Scipione. entre outros.
Também atua como educadora (Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural o_barco,
Intermeios) e autora /ilustradora de vários livros infantis (Todo mundo tem,
Rato, coleção Folia de Papel, O colecionador de palavras e outros) e
letrista de algumas canções do Palavra Cantada(Pomar, Ora Bolas, Rato, O
que é o que é, Trilhares e outras) Para saber mais sobre o trabalho de Edith Derdyk:
www.edithderdyk.com.br
quando: segundas das 20 às 22:00hs _de 14 de setembro à 30 de novembro
onde: FORÇA DINÂMICA_rua Prof. Rubião Meira 79 (próximo à estação Sumaré)
Inscrições até 11 de setembro pelo e-mail ederdyk@gmail.com
Inscrições até 11 de setembro pelo e-mail ederdyk@gmail.com
A partir do enunciado "caminhada como prática poética",
- prática que serve como fundamento para a produção de artistas e coletivos na paisagem contemporânea desde idos
de 60 -, iremos investigar os atravessamentos entre as noções e experiências
de corpo, tempo, espaço, sob
distintos pontos de vista e
referências oriundas de vários campos de conhecimento – Arte, Ciência e
Técnica.
O ato de caminhar, atravessando espaços - sejam eles públicos,
privados, urbanos,
naturais, rurais, de curta ou longa distância - são
experiências atávicas em nosso percurso civilizatório, presente em todos os
trajetos do desenvolvimento humano. Estes 10 encontros serão dedicados a esta
investigação, contemplando o arco da história com o intuito de arejar os modos de captar, registrar, se
apropriar, interpretar e ressignificar as fricções entre o corpo e as medidas de tempo e
espaço.
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A paisagem
cultural e natural estão em constante transformação física, afetiva e histórica. Se por um lado ainda abrigam
algumas referências que apontam
para uma memória coletiva, por outro
lado apontam para novas e contínuas percepções espaçotemporais, cujas
configurações físicas, conceituais, estéticas, científicas estruturam outras
relações afetivas e sociais.
Sem
perdermos de vista o território da Arte,
algumas questões conceituais e históricas serão abordadas: mapa X território,
medidas do corpo x tempo X espaço, site specific X non-site,
intervenção na paisagem, registro X imagem, ação X
caderno de viagem, Land Art, Land Walk, Arte Conceitual serão
apresentadas com base na produção de artistas (entre outros
Richard Long, Hamish Fulton, James Turrell, Robert Smithson, Dennis
Oppenheim, Michael Heizer, Situacionismo,Robert Morris; as experiências brasileiras
do Arte_Cidade, Fronteiras, Nelson Felix, Artur Barrio, Paulo
Brucski, Helio Oiticica, 3x3), através da leitura e discussão de textos e
apresentação de amplo repertório icongoráfico, visando gerar repertório e
material investigativo.
Convidados:
Natália Barros _Poesia – movimento
bruto_21/09
Rita Mendonça_ Observação da natureza e as formas de vida_ 05/10
Laerte Sodré Jr_ A descoberta do céu_26/10
Marcelo Semiatzh_Evolução humana, a caminhada e o surgimento
da consciência_26/11
Natália Barros_ Poesia - movimento bruto
Segundo Dante o
amor é o que move o Sol e os outros astros. A palavra poética gera ação,
ritmos, travessias, paisagens. Através da leitura e audição de alguns poemas
conversaremos sobre percurso que integra o canto poético à ação interna, o
produto interno bruto. O que nos afeta quando a poesia dispara a sua flecha?
Qual a tensão desse arco? A ideia é nos colocarmos nessa mira.
Natalia Barros é poeta e cantora. Trabalha com a palavra poética de várias
maneiras, publicou um livro: Caligrafias (edital proac 2011), compôs várias
canções para o grupo LUNI e para seu trabalho solo, fez entrevistas para a
rádio (CCSP) com poetas e artistas, além do programa T42 que apresenta no Portal
de literatura CRONÓPIOS.
A dois anos, ao
lado de Benjamim Taubkin, faz a curadoria o LANDSCAPES _ improvisos de poesia e
música, na Casa do Núcleo. Acredita que a palavra deve ser dada.
Rita
Mendonça_ Observação da natureza e as formas de vida
Natureza é um desses termos que se não perguntarmos, todos
sabem o que é; já se perguntarmos "o que é natureza?" a resposta fica
complexa e com muitas versões. Para além das discussões sobre o tema, vamos
abordar os processos de observação da natureza. O que acontece quando
observamos atentamente um ser vivo? Segundo Goethe, todo fenômeno bem observado
desenvolve um nós um novo órgão de percepção. A observação fenomenológica
goetheanística dos processos vivos será o ponto de partida de nossa exploração
sobre a imensa diversidade de formas de vida, diversidade essa que regula e
mantém as condições necessárias para sua permanente renovação.

Rita Mendonça dedica-se a conduzir processos de aprendizagem com a Natureza
por meio de cursos, vivências, workshops e atendimentos individuais
para públicos interessados em educação para a sustentabilidade, educação
ambiental, bem estar, ética e desenvolvimento pessoal. É escritora com diversos
artigos e livros sobre Meio Ambiente e Natureza. É professora da Escola Schumacher
Brasil, coordenadora no Brasil da Sharing Nature Worldwide e
sócia diretora do Instituto Romã. É formada em Ciências Biológicas,
Especialista em Planejamento Ambiental, Mestre em Sociologia e estudou
fenomenologia goetheana com Alan Kaplan e Craig Holdrege.
Laerte
Sodré Jr_A descoberta do céu
Neste encontro o astrônomo Laerte Sodré Jr irá abordar a evolução
das idéias e os modos de observar o céu: da percepção dos ritmos e
regularidades na natureza e no céu, passando pelo modelo ptolomaico - o céu
como um mecanismo de relógio- , às revoluções de Copérnico, Galileu e Newton,
concluindo com Einstein e os grandes mistérios cosmológicos: a natureza da
matéria escura e da energia escura.

Marcelo Semiatzh_ Evolução humana, a caminhada e surgimento da
consciência.
Neste encontro Marcelo Semiatzh irá abordar o desenvolvimento das caminhadas em
distâncias cada vez maiores que
teve um papel fundamental na mudança para o bipedalismo, que vem
acompanhada do surgimento da dominância da lateralidade, aparecimento da fala
e do manuseio de instrumentos. Povos sedentários e povos nômades se
formaram e trouxeram diferentes hábitos, culturas e adaptações nos corpos
humanos.

Fisioterapeuta
especializado em reeducação postural e no estudo do movimento. Desde 1990,
trabalha com o estudo do movimento humano, atendendo em consultório de
fisioterapia próprio, onde desenvolve trabalho de posturologia dinâmica,
tratamento dos distúrbios músculo esqueléticos. Desenvolve trabalho específico de coordenação motora para
reeducação biomecânica do gesto esportivo. É Doutorando em Ciências no
Instituto de pela Universidade de São Paulo e co-autor do livro Força Dinâmica
postura em movimento.
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