“Mapas são anotações gráficas de
experiências a serem lembradas.Terra não mapeada é terra não possuída.”
“A
incansável preocupação do artista com viagem, navegação e mapear é,
freqüentemente, uma tentativa de endereçar e reconciliar a relação mítica entre
o cotidiano e o caminho da descoberta “espiritual”. A natureza temporal pode
ser finalmente inseparável do lugar, do espaço, até mesmo quando é simbolizada
como uma abstração ou independência do lugar do corpo , mas a conjunção histórica
dos dois tem vindo para significar possessão ou dominação da natureza. Tempo
como uma linha e espaço como um círculo tem sido interpretados como feminino e
masculino.
Mapas
marcam distância no espaço como calendários marcam distância no tempo. A grande
popularidade do mapa na arte contemporânea começa com a preocupação dos
Minimalistas pelo número, tempo e medidas. Artistas conceituais condicionados
pela adoração modernista americana das grandes escalas, mas não desejando
preencher o mundo com mais objetos, adotaram o mapa e a fotografia como
substituto evocativo para a primeira experiência com o lugar.”
Tempo e de novo:
mapas e espaços e jornadas. pg 121
In:Overlay de Lucy
Lippard
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