segunda-feira, 17 de agosto de 2015

mapa e território

“Mapas são anotações gráficas de experiências a serem lembradas.Terra não mapeada  é terra não possuída.”

“A incansável preocupação do artista com viagem, navegação e mapear é, freqüentemente, uma tentativa de endereçar e reconciliar a relação mítica entre o cotidiano e o caminho da descoberta “espiritual”. A natureza temporal pode ser finalmente inseparável do lugar, do espaço, até mesmo quando é simbolizada como uma abstração ou independência do lugar do corpo , mas a conjunção histórica dos dois tem vindo para significar possessão ou dominação da natureza. Tempo como uma linha e espaço como um círculo tem sido interpretados como feminino e masculino.

Mapas marcam distância no espaço como calendários marcam distância no tempo. A grande popularidade do mapa na arte contemporânea começa com a preocupação dos Minimalistas pelo número, tempo e medidas. Artistas conceituais condicionados pela adoração modernista americana das grandes escalas, mas não desejando preencher o mundo com mais objetos, adotaram o mapa e a fotografia como substituto evocativo para a primeira experiência com o lugar.”

Tempo e de novo: mapas e espaços e jornadas. pg 121
In:Overlay de Lucy Lippard

 Richard Long
 Jorge Macchi



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